quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vê se há em mim algum caminho mal...


Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 13/05/2008.

Neemias 8

1 Então, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
3 E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
4 Esdras, o escriba, ficava em pé sobre um estrado de madeira, que fizeram para esse fim e estavam em pé junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Ananías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
5 E Esdras abriu o livro à vista de todo o povo (pois estava acima de todo o povo); e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6 Então, Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as mãos, respondeu: Amém! Amém! E, inclinando-se, adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.
7 Também Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pé no seu lugar.
8 Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura.
9 E Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus; não pranteeis nem choreis. Pois todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
10 Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto, não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força.
11 Os levitas, pois, fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso não vos entristeçais.
12 Então, todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar porções, e para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as palavras que lhe foram referidas.
13 Ora, no dia seguinte ajuntaram-se os cabeças das casas paternas de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, na presença de Esdras, o escriba, para examinarem as palavras da lei;
14 e acharam escrito na lei que o Senhor, por intermédio de Moisés, ordenara que os filhos de Israel habitassem em cabanas durante a festa do sétimo mês;
15 e que publicassem e fizessem passar pregão por todas as suas cidades, e em ramos de oliveiras, de zambujeiros e de murtas, folhas de palmeiras, e ramos de outras árvores frondosas, para fazerdes cabanas, como está escrito.
16 Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para si cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pátios, nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim.
17 E toda a comunidade dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas, e habitaram nelas; pois não tinham feito assim os filhos de Israel desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia. E houve mui grande regozijo.
18 E Esdras leu no livro da lei de Deus todos os dias, desde o primeiro até o último; e celebraram a festa por sete dias, e no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo a ordenança.

O povo queria conhecer o que dizia o livro da Lei, ou ao menos, ouvir novamente, isso para os mais velhos. Os mais novos foram instruídos em muitas coisas do livro, mas tantos anos no exílio afastaram o povo de sua observação completa. Aliás, antes de ir para o exílio o povo já não estava observando todas as coisas mesmo...

No versículo 8, depois de aberto o livro, o povo passa a ouvir sobre ele, afinal ele é lido. Há toda uma preparação antes da leitura, mas logo o povo toma contato com o que está escrito no livro.

Esse é um momento muito importante na caminhada do povo: retomar o contato com o que dizia o livro da lei, verificar se havia algo a ser acertado e buscar a forma para tal. É um momento em que se chega a um ponto de decisão: ao tomar consciência do que diz o livro, ou você vive de acordo com ele ou simplesmente o deixa de lado.

Da mesma forma, somos chamados a essa decisão. Primeiro, precisamos querer conhecer o que diz a Bíblia, o que é a vontade do Senhor, como Ele se manifestou ao longo de tantos anos de história contada nesse grande livro, nessa coleção de livros que é a Bíblia. Ao tomarmos a decisão de conhecer, precisamos ter outra atitude em mente: ou o que esse livro diz muda nossa vida ou nós nunca vamos chegar perto desse livro outra vez. Ninguém fica indiferente quando se trata da Bíblia. Alguns acreditam, outros negam, mas sempre as pessoas imaginam algo sobre esse livro.

Não vai dar para agradar a Deus se não seguirmos o que diz a Sua Palavra. Não tem como ser fiel ao Senhor e tentar interpretar a Bíblia de acordo com a condição humana. Na verdade, a Bíblia deve nos ajudar a viver como seres humanos, buscando fazer sempre a vontade de Deus. Não é a Bíblia que deve ser interpretada para a realidade humana mas a realidade humana precisa ser alterada quando tomamos contato com a Bíblia!

Não estou dizendo que não devemos interpretar a Bíblia. Se não fizermos isso, não iremos entender o que ela diz. Mas não podemos querer trazer para a condição de atitudes humanas, muitas vezes erradas, a interpretação da Bíblia. Interpretamos para agir corretamente, não para legitimar os erros!

A partir disso, nossa vida passará por mudanças. Deixe o Espírito operar em você e através de você, impactando outras pessoas!

Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Reverência


Graça, Paz e Alegria!


Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 06/05/2008.


Neemias 8


1 Então, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
3 E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
4 Esdras, o escriba, ficava em pé sobre um estrado de madeira, que fizeram para esse fim e estavam em pé junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Ananías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
5 E Esdras abriu o livro à vista de todo o povo (pois estava acima de todo o povo); e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6 Então, Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as mãos, respondeu: Amém! Amém! E, inclinando-se, adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.
7 Também Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pé no seu lugar.
8 Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura.
9 E Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus; não pranteeis nem choreis. Pois todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
10 Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto, não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força.
11 Os levitas, pois, fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso não vos entristeçais.
12 Então, todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar porções, e para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as palavras que lhe foram referidas.
13 Ora, no dia seguinte ajuntaram-se os cabeças das casas paternas de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, na presença de Esdras, o escriba, para examinarem as palavras da lei;
14 e acharam escrito na lei que o Senhor, por intermédio de Moisés, ordenara que os filhos de Israel habitassem em cabanas durante a festa do sétimo mês;
15 e que publicassem e fizessem passar pregão por todas as suas cidades, e em ramos de oliveiras, de zambujeiros e de murtas, folhas de palmeiras, e ramos de outras árvores frondosas, para fazerdes cabanas, como está escrito.
16 Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para si cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pátios, nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim.
17 E toda a comunidade dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas, e habitaram nelas; pois não tinham feito assim os filhos de Israel desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia. E houve mui grande regozijo.
18 E Esdras leu no livro da lei de Deus todos os dias, desde o primeiro até o último; e celebraram a festa por sete dias, e no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo a ordenança.

O povo queria conhecer o que dizia o livro da Lei, ou ao menos, ouvir novamente, isso para os mais velhos. Os mais novos foram instruídos em muitas coisas do livro, mas tantos anos no exílio afastaram o povo de sua observação completa. Aliás, antes de ir para o exílio o povo já não estava observando todas as coisas mesmo...

No versículo 5 o povo passa a ter contato com esse livro: ele é aberto. O povo se coloca em pé, mostrando reverência. Eu sempre digo que não adianta mostrar reverência apenas com o corpo, externa, se ela não partir do coração. Essa reverência deve ser sentida antes de mostrada. O Senhor não quer apenas aparência! Ele quer que seja feito de coração.

Precisamos mostrar essa reverência diante da Palavra do Senhor. Não apenas uma coisa externa, mas uma disposição de coração. Querer conhecer e ao ter contato, precisamos ter respeito com o que a Palavra tem para nos revelar. O Espírito Santo falará ao nosso coração e entenderemos o que o Senhor tem para nós. Não será apenas o falar de uma pessoa que esteja disposta a falar em nome do Senhor. Mas o Espírito Santo falará também. Não adianta eu escrever bonito, cheio de teorias e técnicas, se o Espírito Santo não falar ao seu coração, se você não deixar o Espírito falar.

Tenha respeito para com a Palavra do Senhor. Queira conhecer Sua vontade e respeite isso! Não faça como algo mecânico, apenas aparente, só para as pessoas notarem sua atitude. Seu testemunho externo precisa ser resultado de uma disposição interna! Afinal, não precisamos simplesmente agradar as pessoas. Precisamos agradar ao Senhor e aí sim, buscar testemunhar para as pessoas a Sua vontade!




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Anelo por Tua Palavra

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 29/04/2008.

Neemias 8

1 Então, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
3 E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
4 Esdras, o escriba, ficava em pé sobre um estrado de madeira, que fizeram para esse fim e estavam em pé junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Ananías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
5 E Esdras abriu o livro à vista de todo o povo (pois estava acima de todo o povo); e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6 Então, Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as mãos, respondeu: Amém! Amém! E, inclinando-se, adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.
7 Também Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pé no seu lugar.
8 Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura.
9 E Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus; não pranteeis nem choreis. Pois todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
10 Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto, não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força.
11 Os levitas, pois, fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso não vos entristeçais.
12 Então, todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar porções, e para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as palavras que lhe foram referidas.
13 Ora, no dia seguinte ajuntaram-se os cabeças das casas paternas de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, na presença de Esdras, o escriba, para examinarem as palavras da lei;
14 e acharam escrito na lei que o Senhor, por intermédio de Moisés, ordenara que os filhos de Israel habitassem em cabanas durante a festa do sétimo mês;
15 e que publicassem e fizessem passar pregão por todas as suas cidades, e em ramos de oliveiras, de zambujeiros e de murtas, folhas de palmeiras, e ramos de outras árvores frondosas, para fazerdes cabanas, como está escrito.
16 Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para si cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pátios, nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim.
17 E toda a comunidade dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas, e habitaram nelas; pois não tinham feito assim os filhos de Israel desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia. E houve mui grande regozijo.
18 E Esdras leu no livro da lei de Deus todos os dias, desde o primeiro até o último; e celebraram a festa por sete dias, e no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo a ordenança.

Depois da introdução que fiz sobre a meditação com base neste texto no post passado, hoje quero destacar um aspecto sobre o texto e a vontade do povo em direção ao cohecimento da vontade do Senhor: eles queriam conhecer, ler, voltar a ter experiências com o livro da lei (v.1). Eles se ajuntaram e pediram que o livro fosse trazido! Queriam conhecer ou relembrar das coisas daquele livro.

Essa disposição deve fazer parte de nosso dia a dia. Não é porque lemos a Bíblia diariamente que devemos apenas fazer por hábito! Claro que devemos ler e buscar ao Senhor. Essa busca, em oração, leitura da Bíblia, meditação, jejuns e de outras formas, deve ser feita naturalmente. Devemos sentir falta dessa busca como sentimos falta se ficamos sem respirar ou comer!

Precisamos querer conhecer a vontade do Senhor. Isso deve ser uma realidade em nossos dias, pois assim poderemos enfrentar cada uma das situações que temos para viver. Conhecendo a vontade do Senhor, poderemos seguir pelo caminho da Sua vontade e fazer o que é certo. Muitas vezes queremos conhecer a vontade do Senhor para tentar legitimar nossos erros! Não deve ser assim! Devemos conhecer essa vontade e fugir dos erros!

Busque ao Senhor. Como resultado desta meditação, queira realmente conhecer a Palavra do Senhor, conhecer a Bíblia. Você pode se surpreender e descobrir que muitas coisas que algumas pessoas afirmam estar por lá não estão escritas exatamente como essas pessoas dizem. Deixe o Espírito falar ao seu coração e conheça a vontade do Senhor. Deixe a vontade de conhecer ao Senhor e Sua palavra dominar seus sentimentos e busque ao Senhor!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Meditar na Palavra

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 22/04/2008.

Neemias 8

1 Então, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
3 E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
4 Esdras, o escriba, ficava em pé sobre um estrado de madeira, que fizeram para esse fim e estavam em pé junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Ananías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
5 E Esdras abriu o livro à vista de todo o povo (pois estava acima de todo o povo); e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6 Então, Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as mãos, respondeu: Amém! Amém! E, inclinando-se, adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.
7 Também Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pé no seu lugar.
8 Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura.
9 E Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus; não pranteeis nem choreis. Pois todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
10 Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto, não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força.
11 Os levitas, pois, fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso não vos entristeçais.
12 Então, todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar porções, e para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as palavras que lhe foram referidas.
13 Ora, no dia seguinte ajuntaram-se os cabeças das casas paternas de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, na presença de Esdras, o escriba, para examinarem as palavras da lei;
14 e acharam escrito na lei que o Senhor, por intermédio de Moisés, ordenara que os filhos de Israel habitassem em cabanas durante a festa do sétimo mês;
15 e que publicassem e fizessem passar pregão por todas as suas cidades, e em ramos de oliveiras, de zambujeiros e de murtas, folhas de palmeiras, e ramos de outras árvores frondosas, para fazerdes cabanas, como está escrito.
16 Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para si cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pátios, nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim.
17 E toda a comunidade dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas, e habitaram nelas; pois não tinham feito assim os filhos de Israel desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia. E houve mui grande regozijo.
18 E Esdras leu no livro da lei de Deus todos os dias, desde o primeiro até o último; e celebraram a festa por sete dias, e no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo a ordenança.

Depois de todo o trabalho que tinha que ser realizado, era necessário um reencontro com a Palavra do Senhor, com a Lei. O povo já tinha voltado do exílio, tinha enfrentado dificuldades durante a reconstrução da cidade e do Templo, profetas (como Ageu e Zacarias) foram levantados pelo Senhor para reanimar o povo para terminar a reconstrução...

No presente texto, que vamos utilizar nas próximas semanas (se assim nos permitir o Senhor), para levantar algum aspecto de meditação, vemos que o texto da Lei é lido ao povo. Alguns choram, outros nem entendem muito bem as coisas num primeiro momento, mas o entendimento do Livro é revelado e o povo é orientado a não chorar, mas se alegrar!

Quantas vezes nos entristecemos diante de alguma situação, mesmo que observando nossa atitude e comparando com o que realmente deveria ser feito à luz da Palavra do Senhor. Nos entristecemos quando notamos que algo está errado e quando, claro, é nosso desejo, ainda que fazendo algo errado, o fazer as coisas certas!

Mas a Palavra do Senhor não nos chama para a tristeza! Somos chamados a um compromisso, a mudança de atitude, quando necessário, mas não para nos entristecermos. Como servos do Senhor somos chamados para a alegria.

Ao nos depararmos com algo que ainda precisa ser acertado, não devemos nos entristecer, pois isso poderá nos desviar do foco, que é a mudança de atitude. Enquanto damos ênfase à tristeza, corremos o risco de não mudarmos de atitude, podemos nem mesmo sentir o toque do Senhor nos dando força e direção para a mudança!

No texto, o povo foi orientado a seguir em alegria. Realizaram, assim, um "grande natal", uma grande "festa de ação de graças", trocando porções de alimentos e buscando a alegria! Diante desse quadro, o povo, depois disso, entendeu mais um aspecto da vontade do Senhor e voltou a celebrar a festa em cabanas, como o texto revela. Foi diante do quadro "fugir da tristeza" que o povo aprofundou no entendimento da vontade do Senhor.

Isso mostra que realmente a tristeza pode nos tirar o foco. Assim, fica como meditação introdutória sobre o presente texto, que devemos deixar de lado a tristeza. Ainda que algo aconteça e nos desanime, devemos buscar forças para enfrentar isso e lutar, com o Senhor, para fugir de qualquer erro ou tristeza. Podemos até nos abater por um momento, mas não podemos nos entregar à tristeza!

Que a Alegria do Senhor seja a nossa força para enfrentar dificuldades ou tristeza e que a Palavra do Senhor se revele a cada dia para nós, nos dando sempre conforto, consolo e direção!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Disposição correta: tomar cuidado

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 15/04/2008.

Neemias 4

1 Ora, quando Sambalate ouviu que edificávamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito e escarneceu dos judeus;
2 e falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria, dizendo: Que fazem estes fracos judeus? Fortificar-se-ão? Oferecerão sacrifícios? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas?
3 Ora, estava ao lado dele Tobias, o amonita, que disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra.
4 Ouve, ó nosso Deus, pois somos tão desprezados; faze recair o opróbrio deles sobre as suas cabeças, e faze com que eles sejam um despojo numa terra de cativeiro.
5 Não cubras a sua iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te provocaram à ira na presença dos edificadores.
6 Assim, edificamos o muro; e todo o muro se completou até a metade da sua altura; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
7 Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, e os arábios, o amonitas e os asdoditas, que ia avante a reparação dos muros de Jerusalém e que já as brechas se começavam a fechar, iraram-se sobremodo;
8 e coligaram-se todos, para virem guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali.
9 Nós, porém, oramos ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles de dia e de noite.
10 Então, disse Judá: Desfalecem as forças dos carregadores, e há muito escombro; não poderemos edificar o muro.
11 E os nossos inimigos disseram: Nada saberão, nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos, e façamos cessar a obra.
12 Mas sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram: De todos os lugares de onde moram subirão contra nós.
13 Pelo que nos lugares baixos por detrás do muro e nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
14 Olhei, levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Não os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas.
15 Quando os nossos inimigos souberam que nós tínhamos sido avisados, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um para a sua obra.
16 Desde aquele dia, metade dos meus moços trabalhavam na obra, e a outra metade empunhava as lanças, os escudos, os arcos, e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá.
17 Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma;
18 e cada um dos edificadores trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam. E o que tocava a trombeta estava no meu lado.
19 Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos separados no muro, longe uns dos outros;
20 em qualquer lugar em que ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis conosco. O nosso Deus pelejará por nós.
21 Assim trabalhávamos na obra; e metade deles empunhava as lanças desde a subida da alva até o sair das estrelas.
22 Também nesse tempo eu disse ao povo: Cada um com o seu moço pernoite em Jerusalém, para que de noite nos sirvam de guardas, e de dia trabalhem.
23 Desta maneira nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me acompanhavam largávamos as nossas vestes; cada um ia com a arma à sua direita.

No texto, vemos que uma obra estava sendo realizada. Era necessário reconstruir! Além disso, era necessário guardar a cidade, e quem morava nela, dos inimigos. A cidade, para que não destruíssem o que fosse reconstruído. E as pessoas, pois cada um corria mesmo risco de morrer!

Mas o povo não se iludiu em ter forças o suficiente para essa reconstrução e defesa. Buscou no Senhor a força e o cuidado. O trabalho tinha que ser realizado e era necessário buscar da forma correta a realização.

Esta é a quinta meditação que temos o presente texto como motivador. Para ler as anteriores:

O quinto ponto que quero destacar: eles não descuidaram da segurança (v 9, 20).

Muitos acham que devem apenas orar e as coisas vão acontecer. Outros, não acreditam que orar possa resolver alguma coisa e preferem agir.

A Bíblia nos chama para um equilíbrio entre agir e orar. A própria palavra "ORAÇÃO" pode indicar isso, pois se observarmos bem, se dividirmos a palavra (dobrando o primeiro "A", o que ligaria as duas palavras), temos: "ORA" e "AÇÃO".

Dessa forma, observando os exemplos Bíblicos (e principalmente este do texto motivador destas mensagens), vemos que a oração deve fazer parte de nossa atividade. Mas não podemos descuidar da Ação! O realizar vai passar por nossa disposição em ver acontecer. Claro que Deus pode agir sem nossa "ajuda". Mas vemos muitos exemplos em que Deus age através dos meios "normais" da história.

Estamos repetindo algumas coisas da semana passada, porque esta última mensagem sobre este texto (pelo menos, nesta sequência) é para deixar bem claro: quando conseguimos definir esse equilíbrio entre Oração e Ação, temos a chance de viver a vitória do Senhor em nossa vida.

Nem sempre, apenas orando, vamos ver as coisas acontecerem. Pode um dia ser assim, mas não será sempre!

Nem sempre vamos agir e as coisas vão acontecer. Pode ser assim, mas não será necessariamente assim.

Mas se conseguirmos vivenciar o equilíbrio entre Orar e Agir, viveremos e veremos coisas grandiosas da parte do Senhor. Quando tivermos fé, buscarmos ao Senhor e caminharmos em direção ao milagre, veremos muitas coisas acontecendo!

O Senhor tocará seu coração sobre a hora certa e o que fazer. Mas você precisa estar atento a esse toque, precisa ouvir, sentir, saber que o Senhor está mostrando algo. Ele não vai obrigar você a fazer nada! Ele irá "bater na porta" de seu coração e vai esperar que você queira fazer a vontade Dele. Não adianta falar que espera o toque de Deus para alguma coisa; é preciso discernir esse toque, pois muitas vezes o Senhor já está mostrando o melhor e ainda ficamos aguardando...

Não descuide da Oração. Mas esteja pronto para Agir!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Disposição correta: orar

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 08/04/2008

Neemias 4

1 Ora, quando Sambalate ouviu que edificávamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito e escarneceu dos judeus;
2 e falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria, dizendo: Que fazem estes fracos judeus? Fortificar-se-ão? Oferecerão sacrifícios? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas?
3 Ora, estava ao lado dele Tobias, o amonita, que disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra.
4 Ouve, ó nosso Deus, pois somos tão desprezados; faze recair o opróbrio deles sobre as suas cabeças, e faze com que eles sejam um despojo numa terra de cativeiro.
5 Não cubras a sua iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te provocaram à ira na presença dos edificadores.
6 Assim, edificamos o muro; e todo o muro se completou até a metade da sua altura; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
7 Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, e os arábios, o amonitas e os asdoditas, que ia avante a reparação dos muros de Jerusalém e que já as brechas se começavam a fechar, iraram-se sobremodo;
8 e coligaram-se todos, para virem guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali.
9 Nós, porém, oramos ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles de dia e de noite.
10 Então, disse Judá: Desfalecem as forças dos carregadores, e há muito escombro; não poderemos edificar o muro.
11 E os nossos inimigos disseram: Nada saberão, nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos, e façamos cessar a obra.
12 Mas sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram: De todos os lugares de onde moram subirão contra nós.
13 Pelo que nos lugares baixos por detrás do muro e nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
14 Olhei, levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Não os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas.
15 Quando os nossos inimigos souberam que nós tínhamos sido avisados, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um para a sua obra.
16 Desde aquele dia, metade dos meus moços trabalhavam na obra, e a outra metade empunhava as lanças, os escudos, os arcos, e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá.
17 Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma;
18 e cada um dos edificadores trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam. E o que tocava a trombeta estava no meu lado.
19 Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos separados no muro, longe uns dos outros;
20 em qualquer lugar em que ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis conosco. O nosso Deus pelejará por nós.
21 Assim trabalhávamos na obra; e metade deles empunhava as lanças desde a subida da alva até o sair das estrelas.
22 Também nesse tempo eu disse ao povo: Cada um com o seu moço pernoite em Jerusalém, para que de noite nos sirvam de guardas, e de dia trabalhem.
23 Desta maneira nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me acompanhavam largávamos as nossas vestes; cada um ia com a arma à sua direita.

No texto, vemos que uma obra estava sendo realizada. Era necessário reconstruir! Além disso, era necessário guardar a cidade, e quem morava nela, dos inimigos. A cidade, para que não destruíssem o que fosse reconstruído. E as pessoas, pois cada um corria mesmo risco de morrer!

Mas o povo não se iludiu em ter forças o suficiente para essa reconstrução e defesa. Buscou no Senhor a força e o cuidado. O tabalho tinha que ser realizado e era necessário buscar da forma correta a realização.

Já temos três posts com meditações sobre esse texto. Clique para ler Disposição correta: ânimo e Disposição correta: saber o seu lugar e Disposição correta: ir até o fim.

O quarto ponto que quero destacar: eles não descuidaram da oração (vs. 4, 5 e 9).

Muitos acham que devem apenas orar e as coisas vão acontecer. Outros, não acreditam que orar possa reolver alguma coisa e preferem agir.

A Bíblia nos chama para um equilibrio entre agir e orar. A própria palavra "ORAÇÃO" pode indicar isso, pois se observarmos bem, se dividirmos a palavra (dobrando o primeiro "A", o que ligaria as duas palavras), temos: "ORA" e "AÇÃO".

Dessa forma, observando os exemplos Bíblicos (e principalmente este do texto motivador destas mensagens), vemos que a oração deve fazer parte de nossa atividade. Mas não podemos descuidar da Ação! O realizar vai passar por nossa disposição em ver acontecer. Claro que Deus pode agir sem nossa "ajuda". Mas vemos muitos exemplos em que Deus age através dos meios "normais" da história.

Assim, fica o covite: Ore! Busque ao Senhor para saber o que fazer. Mas não descuide da ação. Não vá realizar apenas por realizar! Aguarde no Senhor, mas esteja pronto para agir!

O Senhor tocará seu coração sobre a hora certa e o que fazer. Mas você precisa estar atento a esse toque, precisa ouvir, sentir, saber que o Senhor está mostrando algo. Ele não vai obrigar você a fazer nada! Ele irá "bater na porta" de seu coração e vai esperar que você queira fazer a vontade Dele. Não adianta falar que espera o toque de Deus para alguma coisa; é preciso discernir esse toque, pois muitas vezes o Senhor já está mostrando o melhor e ainda ficamos aguardando...

Não descuide da Oração. Mas esteja pronto para Agir!

Retomamos a meditação deste texto, se assim nos permitir o Senhor.